terça-feira, 23 de novembro de 2010

Grupo de Cuidadores de Idosos

Hoje iremos falar com você, cuidador!
Você cuida de um familiar idoso, com dependência física e/ou mental?
Tem encontrado dificuldade para lidar com o idoso, com a sobrecarga e os sentimentos de medo, tristeza, raiva, negação, culpa e ansiedade?
Tudo que você está sentindo é comum de acontecer quando se assume a responsabilidade de cuidar de um idoso... seja seu parente, seu conhecido... tenha você escolhido cuidar por amor, por necessidade ou obrigação.
Muitas vezes não se tem o apoio de quem gostaria, as condições que se deseja nem o reconhecimento que você mereceria, não é mesmo?
Você não é o único que passa por isso! E não precisa permanecer solitário nessa tarefa!
Pensando no seu bem-estar e do seu idoso, o CCI Aconchego tem oferecido o GRUPO DE FAMILIARES CUIDADORES DE IDOSOS. É um espaço de orientação e acolhimento, para dividir alguns problemas sobre o ato de cuidar, compartilhar experiências, espairecer e, principalmente, proporcionar um momento reservado só para você, cuidador!
            Este grupo é gratuito e pode ser freqüentado por qualquer pessoa que cuide de um familiar idoso, estando ele no Aconchego ou não!
            Então venha conhecer! O Grupo acontece quinzenalmente às terças-feiras, das 13h30 às 15h30, sob a coordenação da psicóloga da instituição.

Ligue ou nos escreva para saber mais informações!

Além disso, se você tem alguma dúvida sobre como cuidar do seu idoso ou como lidar melhor com tudo isso, mande sua pergunta que faremos muito gosto em responder!
Envie também sugestões de temas e assuntos para abordarmos aqui. O que você gostaria de saber mais?
Este espaço só tem razão de existir para alguém que consideramos muito especial: você, leitor!


* Carolina Sasso Lacase - psicóloga

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Estágios da Doença de Alzheimer

A Doença de Alzheimer acomete inicialmente a parte do cérebro que controla a memória, o raciocínio e a linguagem. Entretanto, pode atingir inicialmente outras regiões do cérebro, comprometendo assim outras funções. A causa da doença ainda é desconhecida, existem drogas que atuam no cérebro tentando bloquear sua evolução. Mas os portadores de DA nem sempre terão os mesmos sintomas. A determinação de estágios ou fases serve como guia para ajudar os familiares/cuidadores.

Estágio Inicial: o estágio inicial da doença é freqüentemente presenciado como “processo normal do envelhecimento”. Como o desenvolvimento da doença é gradual, fica difícil identificar exatamente o seu início.
Neste estágio, a pessoa pode apresentar:
- dificuldades com linguagem;
- desorientação de tempo e espaço;
- dificuldades para tomar decisões;
- dificuldades para lembrar fatos recentes;
- perda de iniciativa e motivação
- sinais de depressão;
- perda de interesse das coisas que gostava e outras atividades.

Estágio Intermediário: com o progresso da doença, os problemas se tornam mais evidentes e restritivos.
- dificuldades com as atividades do dia-a-dia;
- esquecimento de fatos recentes e nomes das pessoas;
- maior dificuldade em administrar a casa ou negócios;
- necessita de assistência na higiene pessoal;
- maior dificuldade na comunicação verbal;
- apresenta problemas de andar sem parar;
- alterações de humor e de comportamento como agitação, agressividade, que pode ser física e/ou verbal);
- delírios (acreditar que está sendo roubado, que é traído pelo cônjuge, etc.);
- apatia;
- depressão;
- ansiedade;
- desinibição (despir-se em público, indiscrições sexuais, linguagem maliciosa, etc.).

Estágio Avançado: a dependência se torna mais severa, os distúrbios de memória são mais acentuados e o aspecto físico da doença se torna mais aparente. O portador de DA pode apresentar dificuldades para alimentar-se de forma independente, não reconhecer familiares, amigos e objetos conhecidos, dificuldade em entender o que acontece ao seu redor, dificuldade de locomoção, incontinência urinaria e fecal, comportamento inadequados em público, agressividade e agitação.

* Silmara do Amaral Tse - fisioterapeuta